quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CRENÇAS E CONVICÇÕES



Declaração de crenças e convicções vitais

Creio que o homem é uno com o mundo e que viver é testemunhar,  no seu estar presente, esta ligação com o Universo, deixando que a vida flua  livremente nele.
Creio que cada homem é responsável pela sua vida e que nada lhe acontece que não tenha a sua participação ativa.
Creio que o crescimento do mundo é fruto das transformações interiores de cada pessoa, e que essas transformações influenciam o exterior.
Creio que o trabalho é um modo do homem estabelecer  e testemunhar a sua participação ativa;  e que o trabalho não vale pelo que as outras pessoas achem dele, nem pelo seu lucro,  mas pela intensidade,
dedicação e gosto com que ele é feito.
Creio que a família, menos que um conjunto de obrigações,  é um laboratório na operacionalização do amor,  uma experiência comum das diferenças individuais.  É na diferença que se situam o crescimento e o amor.
Creio que as pessoas não são coisas e, portanto, não são propriedade de ninguém.
Creio que o dinheiro é um meio, um instrumento do viver, e não uma finalidade na vida.
Creio que a segurança não existe, a não ser como aceitação da insegurança  básica de cada um de nós.
Creio que o amor, a bondade, a verdade  e a ternura devem ser cultivadas, não por imposição moral, mas porque fazem parte das leis naturais do mundo.
Creio que estamos na vida apenas para louvar a gratuidade, a simplicidade e o imprevisto; que a vida só se vive de improviso, no rascunho, não dá para passar a limpo.
Creio que nenhum de nós é o todo, mas apenas uma parte.
Creio que até nisso as pessoas são iguais: cada um é diferente.
Creio que a vida humana é múltipla em manifestação, mas uma só em essência.
Creio que há os que plantam e os que realizam. Os que realizam, quando acabam,  não têm mais o que fazer: viram memória; os que plantam têm sempre o que cultivar  e nunca acabam: viram história.
Creio que sou criança, adulto e velho ao mesmo tempo.
Creio que para aprender a ganhar, temos que aprender a perder;  que para aprender a viver,  temos que aprender a morrer;  que para aprender a sentir prazer, temos que aprender a sentir dor;  que para aprender a saber,  temos que aprender a não saber.
Creio que ser diferente é ser livre e que a pessoa mais importante do mundo, para mim, sou eu mesmo.
Creio que o passado e o futuro são importantes como referências da nossa vida, mas não como determinantes dela.
Creio que o vazio faz parte do mundo e que, como somos o mundo, jamais teremos segurança total, inteligência total, presença total, saúde total, sabedoria total.
Creio que a nossa força vem da consciência de nossa fraqueza; que a nossa coragem vem da consciência do nosso medo; que a nossa alegria  vem da consciência da nossa depressão; e que nossa esperança vem da consciência do nosso desespero.
Creio que se após a morte não existir nada,  esse nada é uma forma de existir. Creio que cada um de nós é bom,  verdadeiro, honesto, livre e sábio por natureza, embora, às vezes, sejamos maus, falsos, desonestos, presos e ignorantes. Creio que assim como as trevas são ausência de luz,
o mal não existe em si mesmo:  é apenas uma ausência "temporária" do bem.
Creio que a autoridade vem dos fatos e não das pessoas;  e que não queremos, não podemos e  nem devemos ter qualquer  compromisso com o sucesso. Creio que viver é apenas viver...  e não é viver em função de
alguma coisa ou de alguém;
Creio que nascemos para ser e não para ter;
que existem o conhecido, o desconhecido e o incognoscível;  que a vida é um mistério e que nós fazemos parte dele.
Creio que somos apenas um canal  de manifestação da Vida,  que lutar contra é uma forma de onipotência: é querer parar o fluxo harmônico da Natureza.
Creio que a vingança é o pior dos sentimentos humanos: ela é a manifestação premeditada e fora de controle do sentimento de ódio ao outro. Creio que não passo de um tolo  quando afirmo que sou o melhor nisso ou naquilo, porque é mentira;  ou que sou o melhor qualquer coisa do mundo, porque também é mentira.
Creio que jamais serei o melhor  porque não estou em competição  com ninguém, a não ser comigo mesmo, num processo contínuo de aperfeiçoamento individual. Creio que Mestre é aquele que aprende e não aquele que ensina; porque aprender é ensinar a si mesmo.
Creio em amar ao próximo como a mim mesmo  e não em amar o próximo ao invés de a mim mesmo;  e creio no Deus que criou os homense não no deus que os homens criaram.
Creio que ajudar alguém  não é dizer ao outro como ele tem de ser, é ajudá-lo a se ajudar,  é ajudá-lo a não precisar de nós.
Creio que amor é liberdade  e liberdade é o casamento entre aquilo que queremos e aquilo que podemos.
Creio que é sempre possível arranjar uma desculpa para não nos divertirmos,  para não sermos felizes,  não nos aceitarmos como somos...
Mas creio que é possível conviver com nossas limitações.
Creio que amar é ser inocente, é acreditar nas outras pessoas como uma criança acredita em outra criança; que inocência é perceber uma gota de orvalho numa flor, é ver o broto das árvores, é admirar uma borboleta, é assobiar tentando imitar o canto de um passarinho, é saudar o pôr do Sol, é dar bom dia às manhãs, é deixar uma lágrima correr livre, é sujar a roupa branca, é sujar as mãos na terra, é rir dos nossos limites, é beijar o ar, é respirar suavemente, é ouvir uma música,  é contar as estrelas, é descer no escorregador, é desprevenir-se...
E creio que a vida é um processo de se descobrir, tarde demais, o que deveria ter sido óbvio no momento.


Esse texto foi adaptado da "Declaração de crenças e convicções vitais" do curso de Desenvolvimento Comportamental da Ordem Rosacruz - AMORC.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NA VIDA, TUDO É MERECIMENTO!!!

Muitas vezes, nosso sentimento de “não-merecimento” nos impede de gozar das boas coisas, ficamos achando que as coisas boas que recebemos são demais para nós.


De outro lado, tem dias em que tudo parece dar errado e nos perguntamos: o que eu fiz para merecer isto?


Saiba que na vida, TUDO é merecimento!!! Nada acontece por acaso. Tudo é devidamente semeado e a colheita é obrigatória!
Toda vez que se colhe um fruto e este não está tão doce quanto o esperado, certamente somos nós os culpados;  ou tivemos pressa na colheita ou nos apropriamos do fruto alheio ou ainda não era nossa vez de apreciar o doce.


Mas, MERECER implica em "responsabilidade" e acima de tudo "FÉ". Tudo o que se pede com fé, força e alegria no coração certamente será atendido a contento. Entretanto, "maus desejos" também podem ser ouvidos, mas certamente o preço a ser pago será maior pois
"QUEM PEDE OS PEDAÇOS DOS OUTROS, PERDE SEUS PRÓPRIOS PEDAÇOS".





Firmemente acreditando que tudo é merecimento, desejo a todos fluidos, que sigam semeando paz e tranquilidade para que a colheita seja sempre farta.


Alupandê!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O NASCIMENTO... MARIA PADILHA

MARIA PADILHA viveu no século XIV, na Espanha.
Ainda criança , Maria Padilha foi abandonada por sua mãe.

Ela nunca teve uma família inteira...   foi criada por uma feiticeira!
Ela gostava de dançar o “flamenco”, uma dança sensual. ADorava se vestir de preto e vermelho... Para treinar a dança em frente ao espelho!

Na adolescência, ela virou uma cortesã elegante... Conhecendo muita gente importante!

Ela foi apresentada à Dom Pedro I de Castela...
De uma forma elegante e bela...
Ao som de uma linda orquestra,  os dois dançaram... E se apaixonaram!Mas, Pedro estava noivo de Branca de Bourbon.
E para viver esse grande amor,

Maria Padilha fez uma bruxaria:
Que gerou uma grande agonia.
Ela jogou um feitiço no cinto em que Branca presenteou a Pedro e
assim, depois dois dias depois do casamento, Branca foi abandonada.
Depois, os membros bastardos da família real, sequestraram Pedro; Mas, com a ajuda de Maria Padilha ele se livrou e  transferiu sua corte para Alcazar de Sevilha... Junto com sua amada Maria Padilha!
Depois, ele bolou uma vingança sem piedade ...
E matou seus 9 irmãos traiçoeiros de verdade!
Por causa desta vingança de fel ...
Ele ficou conhecido como: Pedro, o cruel!
Com Maria Padilha , ele teve 4 crianças...
Carregadas de coragem e esperanças!
Porém, um dia,
A linda Maria ...
Morreu vítima da peste negra com muita dor...
Mas, Pedro chorando com ardor...
Nomeou a amada morta como rainha original...
De uma forma especial !

Esta é a história de Maria Padilha 
Que escondia a sedução sob a mantilha ..
E que de tanto fazer magias e de possuir um olhar de vampira...
Tem seitas que dizem que ela é a real pomba-gira!!!






MARIA PADILHA é a Rainha do Reino da Lira e também conhecida como “ Rainha do Candomblé ”, “Rainha do Cabaré” ou “Rainha das Marias”.

A Pomba Gira representa o poder feminino feiticeiro. Ela pode ter muitos maridos, que se tornam seus escravos ou empregados.

Principal Mulher do Exú Rei das Sete Liras ou Exu Lúcifer. É bonita, jovem, sedutora elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho para quem sofre por amor.

Sua força também é usada para desmanchar feitiços pedir proteção e curar doenças. Utiliza-se de grande sabedoria (ervas, pedras e poções) para ajudar às pessoas a quem ama.

Gosta de ser respeitada e admirada; adora festas com rituais e alegria; adora ser chamada de Rainha do Candomblé.

Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champagne, anis, etc.

Gosta de cigarros, cigarrilhas e perfumes de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho, flores – especialmente rosas vermelhas,  colares, anéis, brincos, pulseiras e amuletos (pimentas, figas, tridentes, etc).

ALUPANDÊ MULHER!!!


EXUÊ MARIA PADILHA!!!